As inscrições para o benefício abrem no dia 1º de dezembro e o pagamento será realizado até o final de fevereiro. Saiba mais.
A partir de dezembro, os trabalhadores migrantes que perderam seus empregos devido à pandemia, bem como portadores de visto de estudante e de visitante que estão enfrentando dificuldades financeiras e não podem voltar para casa poderão obter um benefício de emergência por um período limitado.
Normalmente, pessoas que não são residentes ou cidadãos não são elegíveis para apoio do Ministério do Desenvolvimento Social. No entanto, existe uma disposição específica na lei para conceder benefícios de emergência a pessoas que normalmente não têm direito durante uma epidemia.
Agora foi confirmado que o benefício de emergência será pago na mesma proporção que o apoio a quem está desempregado;
Isso significa que pessoas solteiras receberão NZ$250,74 por semana, pessoas com um parceiro e filhos receberão NZ$428,06 por semana, enquanto pai/mãe solo, NZ$375,17 por semana.
Todavia, os portadores de visto temporário não poderão obter nenhum apoio ou pagamento extra, como suplemento de acomodação ou assistência em caso de dificuldades, como bolsa de alimentação.
Eles também precisarão mostrar que estão procurando trabalho, ou outras maneiras de se sustentar, e estão procurando opções para voltar para casa.
Até agora, esse grupo contava com o apoio de um programa temporário do Departamento de Assuntos Internos e da Cruz Vermelha, que termina no final deste mês. Desde julho, já atendeu 12,3 mil pessoas com necessidades básicas como alimentação e hospedagem.
O presidente da Rede Sindical de Migrantes, Mandeep Bela, disse que foi um período difícil para muitos.
“Muitos deles pediam ajuda da comunidade e saíam para buscar cestas básicas”, afirmou Bela. “Este anúncio será um alívio para eles, pois agora podem passar por um processo padrão.”
Mas Bela ainda está frustrado pela decisão demorar tanto.
“Eu simplesmente sinto que muitas vezes os migrantes são confrontados por Kiwis e que a retórica, na verdade, resultou no atraso na ativação [da seção da lei que permite o acesso aos benefícios durante uma epidemia]”, ressaltou o presidente da Rede Sindical.
Todas as informações e detalhes podem ser encontradas no site oficial do governo.
Fonte: RNZ