Coronavírus: possível mudança positiva para trabalhadores afetados em Queenstown

Cidades essencialmente turísticas como  Queenstown e Wanaka foram duramente impactadas pelo Covid-19 ; trabalhadores temporários perderam seus empregos nas indústrias de turismo e hotelaria mas o governo já está pensando em medidas para aliviar a situação. Saiba mais.

 

A indústria do turismo é um dos principais pilares econômicos da Nova Zelândia. Milhares de trabalhadores estão sendo impactados devido à crise do Covid-19 que acarretou o fechamento das fronteiras e logo em seguida, o confinamento obrigatório no país.

Perguntas e Repostas sobre a quarentena na Nova Zelândia 

O prefeito do distrito de Queenstown, Jim Boult, reuniu-se na última quinta-feira (26) via vídeo conferência com o Ministro da Imigração, Ian Lees- Gallooway.

O prefeito Boult descreveu a reunião como “muito construtiva e extremamente útil” para a situação urgente de muitos trabalhadores temporários no distrito que agora estão desempregados após a queda do turismo.

“O ministro entendeu bem a escala das questões trazidas pela atual crise do COVID-19 e ficou agradecido por ter levado à atenção do governo tão rapidamente”, comenta Boult.

O Ministro comprometeu-se a viabilizar urgentemente uma série de iniciativas destinadas a facilitar a situação para aqueles que possuem um Visto de Trabalho com Habilidades Essenciais.

Dentre as medidas, destaca-se:

  • Uma extensão automática de vistos de trabalho vencidos com efeito imediato;
  • A possibilidade dos portadores de visto de trabalho serem remanejados para locais de trabalho alternativos;

Além disso, foi enaltecido a importância do subsídio salarial para empresas e organizações ser devidamente repassado aos trabalhadores que trabalham legalmente no país. Boult afirmou em entrevista que estava ciente de dois empregadores que estavam “liberando” coletivamente 300 trabalhadores em Queenstown.

As novas regras permitiriam a realocação de trabalhadores para indústrias que estão sofrendo com falta de mão de obra devido a restrições nas fronteiras – como horticultura e viticultura, declara Boult. Contudo, não foi anunciado como será feito o remanejamento já que o país está em período de quarentena.

O prefeito chamou a situação de “iminente crise de bem-estar” e na terça-feira (24) o conselho solicitou à comunidade registros de interesse relacionados ao bem-estar.

Desde então, o conselho recebeu 335 pedidos e está planejando entregar 200 pacotes de alimentos com a ajuda de indivíduos e organizações filantrópicas, e uma doação do fundo discricionário da prefeitura.

“Embora o primeiro dia do bloqueio tenha nos proporcionado desafios inimagináveis, a resposta de nossa comunidade, da equipe do QLDC (conselho) e de nosso governo foi impressionante. Se continuarmos dessa maneira, passaremos por essa crise admiravelmente“, conclui Boult.

Última atualização: 28 de março, 9:00 am

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