Será uma luz no fim do túnel?
Uma agência oficial divulgou hoje (15) a conversa sobre a possibilidade de permitir que 500 estudantes estrangeiros entrem na Nova Zelândia todos os meses a partir de janeiro.
A Education NZ, a agência que promove a Nova Zelândia a estudantes internacionais, diz que haverá de 25.000 a 30.000 estudantes estrangeiros no país quando o primeiro semestre de 2021 começar, com base nos números atuais “e presumindo que 500 estudantes cheguem à Nova Zelândia a cada mês a partir de Janeiro de 2021 “.
Até o momento, dezembro de 2020, apenas um “grupo” de estudantes estrangeiros foi aprovado para entrar na Nova Zelândia desde o fechamento da fronteira em março. (250 estudantes que já tinham visto para estudar em nível de doutorado ou mestrado quando a fronteira fechou)
Os números foram restringidos pela alta demanda de retorno de neozelandeses para os 4.500 lugares disponíveis em hotéis de quarentena.
Universidades, escolas de inglês e outros institutos privados estão pressionando o governo para permitir que os alunos ocupem alguns desses lugares porque, ao contrário dos turistas, a maioria ficaria o tempo suficiente para valer a pena pagar por uma quarentena de duas semanas.
A Education NZ destacou que em seu briefing pós-eleitoral com o Ministro da Educação, Chris Hipkins, publicado hoje, que o fechamento da fronteira da Nova Zelândia desde março “foi o mais longo e mais restritivo do mundo”.
“Os provedores de educação da Nova Zelândia estarão em desvantagem competitiva nos próximos anos”, diz o documento.
É afirmado ainda que o sucesso da Nova Zelândia em eliminar a Covid-19 criou uma oportunidade – “mas isso poderia ser perdido, pois, alguns dos concorrentes da Nova Zelândia já abriram suas fronteiras ou sinalizam caminhos para a reentrada e outros continuam a manter uma fronteira aberta”.
“Além disso, o Canadá acaba de reabrir sua fronteira, mas os alunos precisam ficar em quarentena por 14 dias e provedores que precisam ter um plano de prontidão Covid-19.”
O gerente geral da agência para partes interessadas e comunicações, John Goulter, disse que o número de 500 alunos chegando a cada mês era parte de um modelo desenvolvido em outubro “informado por um conjunto de suposições que modelaram tendências históricas e as utilizaram para executar vários cenários em 2021”.
“Essas suposições não são baseadas em nenhum programa de trabalho planejado por outras agências”, disse ele.
A Universities NZ afirmou que há 5200 alunos que já estão matriculados em universidades neozelandesas, mas foram forçados a estudar online no exterior.
O presidente-executivo da Universities NZ, Chris Whelan, ressaltou que deveriam ser a próxima prioridade a entrar no país antes de quaisquer novos alunos.
“Cerca de metade deles simplesmente não consegue progredir até chegar à NZ, eles têm que ir para laboratórios ou oficinas. Temos uma obrigação com esses alunos”, disse ele.
O diretor da Associação Comercial de Educação Internacional de Escolas, John van der Zwan, disse que as escolas também querem dar prioridade ao retorno dos alunos que estavam aqui antes de Covid.
No entanto, o diretor da English NZ, Kim Renner, disse que a maioria dos estudantes de inglês vêm com vistos de curta duração que já expiraram, então as escolas de idiomas estariam procurando novos alunos – provavelmente começando com aqueles que vêm por pelo menos 20 semanas.
Enquanto isso, a NZ Qualifications Authority (NZQA) confirmou que a L3 Harris Airline Academy com base no Aeroporto de Hamilton será fechada em 5 de fevereiro devido à perda de estudantes estrangeiros.
Quatro outras escolas foram colocadas em “hibernação” com status “inativo” sob as regras da NZQA: Kingston Institute of Business and Technology, Australian Technical and Management College (anteriormente Edenz) e EC English (anteriormente Embassy), todas em Auckland; e a Queenstown Language School.
Fonte: NZ Herald
